Para quem pretende tornar sua casa sustentável e de quebra diminuir os gastos com fornecimento de água, investir numa cisterna é uma excelente opção. Ela nada mais é do que um reservatório que armazena a água da chuva, disponibilizando-a para tarefas rotineiras da casa.
O processo de captação é bastante simples: a chuva que cai sobre o telhado da casa é direcionada a calhas, que levam a água até tubos conectados diretamente à cisterna, gerando o armazenamento.
No entanto, para garantir que a água não seja armazenada com impurezas, é fundamental a instalação de filtros, que retirarão materiais como sementes, folhas e galhos de árvores e sujeiras. Esse filtro também evitará o entupimento dos tubos e assegurará o pleno funcionamento do sistema de captação.
Armazenada a água da chuva, para utilizá-la é preciso instalar um sistema que leve o líquido para uma caixa d’água elevada, permitindo tanto o uso interno como externo na casa. Há duas opções: um sistema por bomba ou motor, ambos bastante eficazes.
Mas, onde é possível utilizar a água da chuva captada? Segundo a norma 15527:2007 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a água da chuva só pode ser usada em vasos sanitários, inclusive para regar hortas e jardins, lavar pátios, carros, quintal, vidros e roupas.
Já para lavar e cozinhar alimentos, beber ou tomar banho, o uso da água da chuva captada na cisterna é totalmente proibido, dando preferência sempre para a versão potável.
Atualmente, não é difícil investir em uma cisterna para captar a água da chuva e utilizá-la. Existem empresas que prestam o serviço de instalação de todo o sistema, indicando processos e materiais mais adequados de acordo com a residência e uso da água.
Há somente um gasto feito após a instalação da cisterna, o de manutenção e limpeza de todo o sistema. Porém, o valor desembolsado é baixo, compensando a verba gasta com o projeto.
O aproveitamento da chuva chega a diminuir as contas de água em até 50%, representando um excelente investimento em longo prazo, além de ser uma atitude ecologicamente responsável, contribuindo para a saúde do meio ambiente.
4 de fev. de 2014
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